Aberta a seção de fanfictions

Olá, leitores! Está pronta, finalmente, a seção de fanfiction do nosso blog! Foram boladas duas tramas diferentes. As fanfics são baseadas na versão animada das séries. Umas das tramas funciona como um especial, pois alia "Justiça Jovem" e "Jovens Titãs". No menu acima, em "FanFictions*", há sinopses das duas tramas.


Justiça Jovem & Jovens Titãs:

Fantásticas Desventuras em Izadora



Nas nossas fanfictions as duas equipes encontram-se em uma dimensão chamada "Izadora", dominada por bruxa (confira a sinopse). As duas equipes se conhecem logo que chegam em Izadora. Fantini, a rainha, manipula o lugar para que seja possível realizar os sonhos secretos de cada um dos jovens. O tempo passa e aos poucos os heróis ficam confusos, envolvidos com as maravilhas de Izadora e quase se esquecem do mundo real (um minuto na Terra equivale a um ano em Izadora). Para saber... é só acompanhar as fanfics!

Nessa trama a narrativa é feita em primeira pessoa,ou seja, o narrador é um dos personagens. Na primeira fanfic da trama "Fantásticas Desvenduras em Izadora" a narrativa é feita pelo Robin da Justiça Jovem.
Quer ler a primeira fanfic da trama "Fantásticas Desventuras em Izadora"?


Abertura:


O que você faria se fosse convidado a viver em um mundo onde todos os seus sonhos secretos pudessem se tornar realidade? Imagine um lugar lindo onde o céu é do mais impressionante tom de turquesa, o clima é sempre suave e agradável, o ar é puro com leve aroma de grama recém cortada misturado com toque de rosas. Nesse lugar você poderia até mesmo caminhar sobre as águas, brincar de atravessar as nuvens... enfim fazer tudo o sempre acreditou ser impossível. Mas... para viver nesse lugar você poderia jamais acordaria para aquilo um dia conheceu como realidade.

Dama Fantini

(narrado por Robin – Justiça Jovem)

Acordei com o barulho de um pequeno pássaro bicando o vidro da janela do meu quarto. Sentei-me na cama com certa dificuldade e olhei para o lado. Eu dividia o quarto com dois amigos, Wally e Conner. Todas as manhãs uma fina voz em minha mente atormentava-me insistindo em me fazer acreditar que havia alguma coisa errada. Mas como?

Morar em um castelo até podia parecer estranho, ainda que muito divertido. Não sei como eu e meus amigos viermos parar aqui em Izadora. Na verdade... nem sei dizer que lugar é esse exatamente. Sinto como se boa parte da minha memória estivesse fragmentada. Tudo nesse lugar conspirava a meu favor! Minhas angustias íntimas simplesmente sumiram! Essa vozinha chata pouco me incomoda, pensei. Sai do quarto sem fazer barulho e caminhei com cuidado pelos corredores.

O piso era feito de mármore branco com gravuras feitas em ouro. O castelo de Izadora é muito majestoso, paredes feitas de uma rara pedra lisa e delicadamente alva. A dona do castelo era conhecida como Dama Fantini. Jamais vi moça tão linda em toda a minha vida. Ela costuma usar um longo vestido branco, seus cabelos são cacheados e volumosos. Era estranho... olhar para ela era curiosamente agradável. Bastava ela sorrir para fazer com que eu e meus amigos esquecemos o significado da palavra “infelicidade”.

Ao descer as escadas deparei-me com Ravena. Quando a conheci seus cabelos eram curtos, mas... rapidamente ficaram longos.

- Bom dia – eu disse.

- Olá, Tim – disse ela. Meu nome não é “Tim”. Ganhei esse apelido meio a contra gosto... o problema é que havia um outro garoto que também usava o nome “Robin”. Como nem eu nem ele topou revelar o verdadeiro nome, decidimos fazer um jogo e quem vencesse manteria o nome “Robin” e quem perdesse seria obrigado a aceitar o apelido que outro escolhesse. O jogo foi bem simples, “pedra, papel ou tesoura”, coisa de criança mesmo. Eu protestei, mas fui acusado de ser “mal perdedor".

- Detesto esse apelido!

 - A ideia idiota da aposta foi sua. Conviva com a perda.

- Vai jogar isso na minha cara o tempo todo?

- É a pura verdade.

- Você é muito chata, sabia?

- E você é uma criancinha imatura – disse ela e pediu licença. Essa garota tem mania de malícia!

O grupo da Ravena são os “Jovens Titãs”, e o líder é o tal do Robin. Eles são de outra “Terra”, ou melhor, “de outra dimensão”. Deve ser bem legal onde eles vivem! Os Jovens Titãs são um grupo de adolescentes livres da subordinação de heróis adultos, pelo que parece. Eles também enfrentam vilões, só diferente do meu grupo, os Jovens Titãs vivem juntos sob o mesmo teto, um “T” gigante. Deve ser legal morar em uma letra gigante! O quartel general do meu grupo, a Justiça Jovem, é em uma ilha isolada.

Uma das minhas coisas favoritas em Izadora é aqui meus pais estão comigo. Alias, todos meus amigos têm suas famílias aqui. No meu caso e do meu grupo, também temos nossos tutores.


- Ainda de pijamas? – Perguntou mamãe sorrindo assim que cheguei ao jardim. Ela havia acabado de arrumar a mesinha com as coisas para o café-da-manhã.

- Há! Nem se quer lavou o rosto – comentou meu pai e ofereceu-me uma grande caneca de chocolate quente e um generoso prato de panquecas com uma cobertura caprichada e muito, mais muito creme!

Após o café-da-manhã voltei para o meu quarto, troquei de roupa e encontrei com meus amigos em uma lagoa perto do castelo. Apesar de em Izadora nós mantermos o uso dos nossos uniformes não enfrentávamos vilão algum, pois parecia não existir nada que contrariasse a inebriante e gratuita felicidade daquele lugar.
- Há quanto tempo vivemos aqui? – Perguntou Ravena pausadamente. As vezes quando um de nós tentava refletir ou pensar friamente sobre Izadora... súbito uma forte e rápida tontura sacudia nossas mentes e a famosa sensação de “branco” tomava conta de nós. Ninguém soube responder

- Já faz um bom tempo, eu acho – disse Megan animada. – Talvez um mês, não... dois, quero dizer... cinco, será?

- Mas isso importa? – Perguntou Conner dando de ombros. Antes que alguém pudesse dar continuidade ao assunto, todos nós fomos tomados por uma forte sensação de sono. Acho que eu acabei adormecendo. Não me lembro se sonhei.

Senti mãos delicadas alisar meus cabelos. Tentei abrir os olhos, mas uma força maior obrigou-me a permanecer sonolento. Uma voz bem no fundo da minha mente insistia “acorda! Acorda!”. Uma doce melodia ecoo pelo ar. Senti cheiro canela e alecrim. Aos poucos imagens turvas em minha mente ganharam forma. Elas corriam rápidas, em sequencia, como em um filme. Essas imagens lembravam a minha vida. Conforme elas corriam mais zonzo eu me sentia.

- Olá? Robin? Abra os olhos! – Gritou Artemis e jogou água na minha cara.

- Por que fez isso?!

- Oras, eu te dei vários beliscões e você não acordava então...

- O que não justifica tentar me afogar! – Exclamei em voz alta. Meus amigos estavam me olhando de um jeito perturbador. Pareciam que eles tinham visto um fantasma. Wally tentou me explicar que eu havia apagado de repente e por vários minutos eu mal respirava.

- O mesmo aconteceu comigo ontem – confessou Ravena. – Meus poderes mal respondem ao meu comando! Esse lugar está começando a ficar suspeito. Mas como podemos ter certeza? Toda vez que alguém tenta tirar conclusões, acaba pegando no sono!

- Talvez não seja nada de mais – começou Mutano, um cara todo verde e que falava com uma voz engraçada

- Ou talvez seja! – Insistiu Ravena nervosa. – Em primeiro lugar: por que estamos aqui? Por que Fantini é tão prestativa em agradar-nos?

Antes que alguém pudesse responder, nossos familiares e tutores aproximaram-se de nós. Todos eles estavam sorrindo, inclusive meu mentor que geralmente é bem sério. Fantini abriu passagem e olhou diretamente para Ravena. Era impossível não se sentir calmo perto da Dama Fantini, seus olhos eram de um azul penetrante e indecifrável. Ela mal piscava. Seu rosto branco parecia ser feito de porcelana.

- Algum problema, querida? – Perguntou a Dama em suave tom de voz, como em uma cantiga de ninar. Um homem alto – que parecia ser o pai da Ravena – estava ao lado de Fantini. Ele fez sinal para Ravena o acompanhar.

- Já bem tarde – começou Batman- Melhor entrarem em casa, crianças.

- Mas ainda nem anoiteceu! Por que temos que entrar? – Disse Superboy espantado. Olhei para o céu e quase cai para trás. Questão de poucos minutos atrás o sol estava brilhando em pleno céu turquesa livre de nuvens, mas de repente o céu esta negro e forrado de estrelas. Era noite de lua cheia. Comecei a ficar com frio, com fome e com sono. Fantini sorriu e disse que havia preparado uma maravilhosa surpresa para suas “crianças adoráveis”, pois em seu reino a infelicidade e a incerteza não eram permitidas. Caminhei de vagar e procurei ficar perto dos meus amigos. Fantini nos conduziu até a sala de jantar.

A sala de jantar era enorme. A mesa de jantar era retangular, feita de ouro branco e estava ricamente arrumada com mais fina das pratarias. Fantini disse que ordenou a seus cozinheiros para prepararem o que cada uma de suas “crianças adoráveis” mais gostasse.

- Estão todos felizes, meus amadíssimos? – Perguntou ela.

- Bem... acho que sim – Arriscou dizer Aqualad. – Obrigado. Mas...

- Ótimo! – Fantini bateu palmas duas vezes e súbito a toda a comida transformou-se em cinzas, as paredes ficaram cinzentas, mofadas e cheias de defeitos. A mesa transformou-se em carvão, nossos familiares e tutores transformaram-se em esqueletos apodrecidos e assustadores, nossos uniformes transformaram-se em farrapos negros, um frio horrível dominou a sala. Fantini, porém, permaneceu a mesma. Irradiava dela uma luz branca e dourada. Tentei levantar-me, mas eu estava preso a cadeira. Alguns dos meus amigos começaram a gritar a se debater. Olhei para a parede a minha frente... milhares de aranhas corriam para lá e para cá. Aos poucos vultos cinzentos cobertos de sangue surgiram perto de nós. Alguns deles me pareceram familiares, lembraram os heróis da Liga.

- Questionam a minha gentilezas, meus preciosos? – Perguntou Fantini em seu usual tom doce e melodioso. – Ache que preferissem seus entes queridos vivos... e não mortos. Alias, alguns de vocês nem são amados por seus parentes outros... são ratos órfãos! Crianças ingratas! Ingratas! Dou a vocês a ideal felicidades aqui em Izadora e vocês reclamam da minha bondade?!

- Não! Você mente! Por que nos faz adormecer o tempo todo? Você mente! Quer nos manipular, não quer? – Gritou Ravena lutando para se libertar da cadeira. Fantini riu e deu de ombros.

- Muito bem! Garotinha esperta! Seu querido papai deve ter muito orgulho da garotinha dele! – disse a ela. Fantini estralou os dedos. Senti os ossos do meu corpo pegarem fogo, um forte cheiro de queimado inundou a sala. Fechei os olhos e tive a sensação de reviver os piores traumas da minha vida, todos aos mesmo tempo. Escutei meus pais gritando, a cena da morte deles penetrou fundo na minha mente. Logo em seguida revive a cena da morte dos meus amigos igual da vez quando treinamos com o Caçador Marciano. O chão começou a tremer. Fantini estralou os dedos novamente. Abri os olhos com cuidado. A sala estava desfazendo-se em câmera lenta, literalmente. Olhei para o chão e engoli o susto. Não havia “chão”, mas sim um imenso buraco. Havia um rodamoinho negro lá dentro, eu e meus amigos só fomos sugados devido a uma estranha força que nos manteve suspensos no ar por algum tempo.

- Prestem muita atenção: Izadora é domínio meu, e eu não tolero ingratos infelizes. Se quiserem viver para voltar a sua vidinhas cotidianos terão primeiro que vencer meus desafios para sair de Izadora. O tempo é o maior inimigo de vocês, pois um minuto-Terra equivale a um ano- Izadora, mas se algum de vocês morrer aqui... será como se nunca tivesse existido em seu “mundinho real”. Por hora... tudo o que desejo a vocês, meus amados é “bons sonhos”. – Fantini sorriu e seus olhos tornaram- se negros, enormes asas de corvo surgiram em suas costas enquanto ela ria alto.

Eu e meus amigos fomos caímos dentro do rodamoinho negro. As aranhas pularam em cima de nós, as dores voltaram ainda mais fortes, imagens assustadoras surgiam diante dos meus olhos, o ficava cada vez mais gelado. Uma suave cantiga de ninar acompanhada de piano podia ser ouvida misturada ao doce aroma de bolhas de sabão e jasmim. Ninguém gritava, ninguém chorava ou tentava mover um único musculo. A única coisa que podia ser ouvida era a agradável voz de Fantini cantarolando cantigas de ninar.

9 comentários:

  1. PÕ... Ta aí. Gostei do blog... (y)

    Só faltou o Mutano e a Ravena...

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  2. OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUU TA MUITO BOM NAO PODERIA FAZER MELHOR NEM EM 1 MILHÃO DE ANOS É OLHA Q TO ESCREVENDO UM LIVRO COM MEU AMIGO

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  3. como consigo ver mais eu adorei nao vejo a hora de continuar por favor responde

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  4. Vai ter mais??? E como consigo ver mais!! Já terminou??? O_O

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  5. Tem que ter mais, não pode acabar assim! Vai ter uma segunda parte, não vai?

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  6. muito legal!!!1 vai ter mais?vai ter uma segunda parte? pf responde

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  7. Muito da hora!!!!!!! É muito legal, continuem por favor, é D+!!!!!!!!

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  8. Muito show! A melhor parte é você imaginar a história toda como se fosse um episódio do desenho mesmo! Mas, cadê o restante da história?

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